Hong Kong: "paraíso" para estrangeiros... será?
Oi gente!
Primeiramente, feliz ano novo! Essa que vos fala já está entrando em seu sétimo ano em Hong Kong, quem diria! E para vocês que acompanham o blog desde o começo... vocês estão sete anos mais velhos, ha ha ha.
Piadas sem graça a parte, eu bem que gostaria de começar esse post anunciando muitas novidades no blog, um layout novo, uma página '.com' de respeito. Mas não adianta ter uma embalagem bonita mas sem conteúdo, né? Então o que eu espero fazer em 2017 é escrever mais, porque assunto não falta e pouco a pouco deixar esse blog um pouquinho mais profissional!
Voltando ao assunto, essa semana eu li no site da BBC Brasil um artigo sobre Hong Kong, e sua posição como uma das cidades mais atraentes para expatriados. Eu achei o artigo bem interessante, apesar de dizer respeito a apenas uma minúscula parcela da população que pode-se considerar verdadeiramente expatriados.
Clique aqui para ler o artigo!
Eu pesquisei bastante sobre esse assunto nos anos em que estive aqui e para mim "expatriados" são aqueles que se mudam de país por razões estritamente profissionais, ou seja, trabalhando para a mesma empresa, são transferidos do país X para Hong Kong. Normalmente isso envolve um belo pacote de benefícios, que como o artigo fala, envolve bônus, auxílio moradia, escola para os filhos e por aí vai.
Se eu tenho esses benefícios? Na-na-ni-na-não! O lado ruim de ser uma estrangeira procurando trabalho já estando em Hong Kong é que todas as empresas vão te oferecer um contrato local, sem todas essas bonanças. Isso pode gerar algumas saias-justas no trabalho, afinal você acaba tendo pessoas com o mesmo nível de competência com salário totalmente diferentes.
Enfim, a tradução do artigo é um pouco estranha (palavras como "pungente" e "vicejante" no mesmo parágrafo), mas ele dá uma boa idéia dos custos que uma família vai ter que arcar ao vir morar em Hong Kong. Muita gente me escreve querendo saber mais sobre os custos e qualidade de vida daqui, e o artigo oferece informações valiosas, principalmente para aqueles que buscam um estilo de vida, digamos, mais confortável.
Só de ler o preço do aluguel em alguns lugares e a matrícula nas escolas internacionais, eu fico de cabelo em pé! Números assim só mostram como a desigualdade é gritante em Hong Kong, mas o artigo infelizmente não fala muito sobre isso. Diferente do Brasil, a desigualdade aqui é mais escondida: ricos e pobres andam nas mesmas ruas e tomam o metrô lotado todas as manhãs. A diferença é o que sobra no fim do mês.
Não quero levar essa publicação para o lado sombrio da desigualdade social em Hong Kong, mas espero que essa seja uma conversa para mais tarde. Por enquanto, leia o artigo e tire suas própria conclusões sobre a vida nessas terras exóticas! :)
Primeiramente, feliz ano novo! Essa que vos fala já está entrando em seu sétimo ano em Hong Kong, quem diria! E para vocês que acompanham o blog desde o começo... vocês estão sete anos mais velhos, ha ha ha.
Piadas sem graça a parte, eu bem que gostaria de começar esse post anunciando muitas novidades no blog, um layout novo, uma página '.com' de respeito. Mas não adianta ter uma embalagem bonita mas sem conteúdo, né? Então o que eu espero fazer em 2017 é escrever mais, porque assunto não falta e pouco a pouco deixar esse blog um pouquinho mais profissional!
Voltando ao assunto, essa semana eu li no site da BBC Brasil um artigo sobre Hong Kong, e sua posição como uma das cidades mais atraentes para expatriados. Eu achei o artigo bem interessante, apesar de dizer respeito a apenas uma minúscula parcela da população que pode-se considerar verdadeiramente expatriados.
Clique aqui para ler o artigo!
Eu pesquisei bastante sobre esse assunto nos anos em que estive aqui e para mim "expatriados" são aqueles que se mudam de país por razões estritamente profissionais, ou seja, trabalhando para a mesma empresa, são transferidos do país X para Hong Kong. Normalmente isso envolve um belo pacote de benefícios, que como o artigo fala, envolve bônus, auxílio moradia, escola para os filhos e por aí vai.
Se eu tenho esses benefícios? Na-na-ni-na-não! O lado ruim de ser uma estrangeira procurando trabalho já estando em Hong Kong é que todas as empresas vão te oferecer um contrato local, sem todas essas bonanças. Isso pode gerar algumas saias-justas no trabalho, afinal você acaba tendo pessoas com o mesmo nível de competência com salário totalmente diferentes.
Enfim, a tradução do artigo é um pouco estranha (palavras como "pungente" e "vicejante" no mesmo parágrafo), mas ele dá uma boa idéia dos custos que uma família vai ter que arcar ao vir morar em Hong Kong. Muita gente me escreve querendo saber mais sobre os custos e qualidade de vida daqui, e o artigo oferece informações valiosas, principalmente para aqueles que buscam um estilo de vida, digamos, mais confortável.
Só de ler o preço do aluguel em alguns lugares e a matrícula nas escolas internacionais, eu fico de cabelo em pé! Números assim só mostram como a desigualdade é gritante em Hong Kong, mas o artigo infelizmente não fala muito sobre isso. Diferente do Brasil, a desigualdade aqui é mais escondida: ricos e pobres andam nas mesmas ruas e tomam o metrô lotado todas as manhãs. A diferença é o que sobra no fim do mês.
Não quero levar essa publicação para o lado sombrio da desigualdade social em Hong Kong, mas espero que essa seja uma conversa para mais tarde. Por enquanto, leia o artigo e tire suas própria conclusões sobre a vida nessas terras exóticas! :)
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